Fiocruz e Ministério ampliam parceria para formação em Vigilância em Saúde nas fronteiras

A Fiocruz e a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS) confirmam a oferta de nova turma do Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) da Fiocruz. A iniciativa visa dar continuidade à qualificação dos profissionais na área de vigilância em saúde para atuarem na resposta a emergências de saúde pública de importância nacional e internacional nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países vizinhos. O acordo prevê ainda, a partir de 2024, a formação de uma rede de qualificação de profissionais da área da vigilância em saúde na Região Amazônica, sob a coordenação de nossa instituição. O processo de ampliação da parceria e fomento da rede de qualificação profissional voltada ao enfrentamento dos desafios sanitários da região Amazônica foi conduzido pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz) e a SVSA/MS, por meio da Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Epidemiologia em Serviços (CGDEP), do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde (Daevs), e do Departamento de Emergências em saúde Pública (Demsp).

De acordo com a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, esse amplo processo de formação em parceria com a SVSA/MS é estratégico para fortalecer as ações do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde do SUS, dada a histórica contribuição da Fiocruz no campo da vigilância em saúde em seus diversos componentes. “Pretendemos atender uma demanda reprimida por capacitações voltadas a profissionais que atuam nas fronteiras, demonstrada recentemente pelo número de candidatos inscritos no primeiro processo seletivo do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz, um total de 466 candidatos. Desde o início das aulas, há uma demanda crescente nos polos de oferta quando em momentos presenciais e uma grande procura por informações sobre próximas turmas nos canais de comunicação do programa”, comentou Cristiani. 

A primeira turma do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz está em curso e sendo realizada por meio de um consórcio entre os programas de pós-graduação em Saúde Pública, Epidemiologia em Saúde Pública e Saúde Pública e Meio Ambiente da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia, oferecido pelo Instituto Leonidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazonas); e a participação de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul. O programa conta com a parceria da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), além da SVSA/MS.
 

reuniaovigifronteiras
Resultados da primeira turma e reuniões entre as instituições envolvidas foram determinantes para a confirmação da promoção de novo processo seletivo


 

Um grupo de trabalho formado entre o Ministério da Saúde e a Fiocruz vai começar, em breve, a preparar o processo seletivo para a segunda edição do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz - ainda sem previsão de lançamento do edital. A próxima oferta também oferecerá vagas para brasileiros e estrangeiros que sejam profissionais e/ou gestores de saúde e atuem na área de vigilância em saúde, em especial em doenças transmissíveis, nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países sul-americanos vizinhos.
 
Foco na Amazônia: a formação de uma rede de qualificação de profissionais

A Fiocruz é a principal instituição não universitária de formação e qualificação de profissionais para o SUS e para a área de ciência e tecnologia em saúde do Brasil. A bem-sucedida experiência com o VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz e outras iniciativas que vêm sendo realizadas com foco na vigilância em saúde a credenciam para liderar a formação de uma rede de qualificação de profissionais da área da vigilância em saúde na Região Amazônica em todos os níveis, conforme demanda da SVSA/MS.
  
Para o Diretor do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde (Daevs/SVSA/MS), Guilherme Werneck, a iniciativa é fundamental para ampliar a formação de profissionais altamente qualificados para atuarem em regiões de difícil acesso nas quais os desafios sociais, ambientais e operacionais são imensos. Segundo ele, “a preparação para o enfrentamento de novas epidemias exige uma atuação da vigilância em saúde que seja amparada numa gestão capacitada para buscar soluções criativas para problemas complexos com base nas melhores evidências científicas, considerando o contexto histórico, social, cultural e ambiental em que se está inserido. A segunda turma do VigiFronteiras-Brasil se associa a outras ações de qualificação profissional desenvolvidas pela SVSA/MS, por meio da CGDEP/Daevs e do Demsp, para fortalecer ainda mais a capacidade do Sistema Único de Saúde de atender às necessidades da população brasileira”, comentou ele. 

A Fiocruz pretende mobilizar uma força tarefa interna de docentes na área da Vigilância em Saúde e disponibilizar a experiência e capacidade instalada da instituição para a coordenação de redes colaborativas e ações integradas, a exemplo do que já acontece com outras secretarias do Ministério da Saúde e instituições de ensino e pesquisa, em prol da agenda estratégica nacional e internacional relacionada também à preparação para emergências em saúde pública. 

Na visão da coordenadora-geral Adjunta de Educação da Fiocruz e coordenadora do Programa VigiFronteiras-Brasil, Eduarda Cesse, diante do cenário epidemiológico atual, as necessidades de qualificação e de redução das desigualdades de acesso à educação e à formação de profissionais para atuação no SUS na Amazônia são complexas e desafiadoras. “Devido à vasta extensão geográfica e à diversidade de populações e ecossistemas, é fundamental proporcionar oportunidades de capacitação de profissionais em vários níveis, levando em consideração as especificidades locais e regionais, as particularidades socioculturais e ambientais, a logística e a infraestrutura da região”, disse Eduarda. 

Matéria publicada no Campus Virtual da Fiocruz

 

====================

Fiocruz y Ministerio amplían alianza para capacitación en Vigilancia Sanitaria en las fronteras. Nuevo acuerdo también llegará a la Región Amazónica

La Fundación Oswaldo Cruz y la Secretaría de Vigilancia Sanitaria y Ambiental del Ministerio de Salud (SVSA/MS) confirmaron la oferta de un nuevo grupo del Programa Educativo en Vigilancia Sanitaria en Fronteras (VigiFronteras-Brasil) de la Fiocruz. La iniciativa tiene como objetivo seguir capacitando profesionales en el área de vigilancia de la salud para actuar en respuesta a emergencias de salud pública de importancia nacional e internacional en las regiones fronterizas de Brasil y países vecinos. El acuerdo también prevé, a partir de 2024, la formación de una red de capacitación de profesionales en el campo de la vigilancia de salud en la Región Amazónica, bajo la coordinación de nuestra institución. El proceso de ampliación de la alianza y fomento de la red de cualificación profesional para enfrentar los desafíos sanitarios en la región amazónica fue llevado a cabo por la Vicepresidencia de Educación, Información y Comunicación de la Fiocruz (VPEIC/Fiocruz) y la SVSA/MS, a través de la Coordinación General de Desarrollo y Epidemiología en Servicios (CGDEP), del Departamento de Articulación Estratégica de Vigilancia en Salud (Daevs) y del Departamento de Emergencias en Salud Pública (Demsp).

Según la vicepresidenta de Educación, Información y Comunicación de la Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, este amplio proceso de formación en colaboración con la SVSA/MS es estratégico para fortalecer las acciones del Sistema Nacional de Vigilancia de la Salud del SUS, dada la histórica contribución de la Fiocruz en el ámbito de la vigilancia de la salud en sus distintos componentes. “Pretendemos atender una demanda reprimida de formación dirigida a profesionales que trabajan en las fronteras, demostrada recientemente por el número de candidatos inscritos en el primer proceso de selección del Programa VigiFronteras-Brasil/Fiocruz, un total de 466 candidatos. Desde el inicio de las clases hubo una demanda creciente en los centros de oferta en momentos presenciales y una gran demanda de información sobre los próximos grupos en los canales de comunicación del programa”, comentó Cristiani.

El primer grupo del Programa VigiFronteras-Brasil/Fiocruz está en marcha y se vuelve posible a través de un consorcio entre los programas de posgrado en Salud Pública, Epidemiología en Salud Pública y Salud Pública y Medio Ambiente, de la Escuela Nacional de Salud Pública Sergio Arouca (Ensp/ Fiocruz), el Programa de Posgrado en Condiciones de Vida y Situaciones de Salud en la Amazonía, ofrecido por el Instituto Leonidas y Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazonas); y la participación de docentes de la Fiocruz Mato Grosso do Sul. El programa cuenta aún con la asociación de la Organización Panamericana de la Salud (OPS), además de la SVSA/MS.

Un grupo de trabajo formado entre el Ministerio de Salud y Fiocruz comenzará próximamente a preparar el proceso de selección para la segunda edición del Programa VigiFronteras-Brasil/Fiocruz, todavía sin previsión de publicación de la convocatoria. La próxima oferta también ofrecerá vacantes para brasileños y extranjeros que sean profesionales y/o gestores de la salud y actúen en el área de vigilancia de la salud, especialmente en enfermedades transmisibles, en las regiones fronterizas de Brasil y en los países vecinos de América del Sur.

Foco en Amazonía: la formación de una red de cualificación profesional

Fiocruz es la principal institución no universitaria de formación y calificación de profesionales para el SUS y para el área de ciencia y tecnología en salud de Brasil. La experiencia exitosa con VigiFronteras-Brasil/Fiocruz y otras iniciativas llevadas a cabo con enfoque en vigilancia de la salud la acreditan para liderar la formación de una red de calificación de profesionales de vigilancia de la salud en la Región Amazónica en todos los niveles, de acuerdo con la demanda de SVSA/MS.

Para el director del Departamento de Articulación Estratégica de Vigilancia Sanitaria (Daevs/SVSA/MS), Guilherme Werneck, la iniciativa es fundamental para ampliar la formación de profesionales altamente cualificados para actuar en regiones de difícil acceso, en las que los problemas sociales, medioambientales y operativos son enormes. Según él, “prepararse para enfrentar nuevas epidemias requiere acciones de vigilancia de salud que estén respaldadas por una gestión capaz de buscar soluciones creativas a problemas complejos, basadas en la mejor evidencia científica, considerando el contexto histórico, social, cultural y ambiental en el que se inserta”. El segundo grupo de VigiFronteras-Brasil está asociado a otras acciones de calificación profesional desarrolladas por la SVSA/MS, a través de CGDEP/Daevs y del Demsp, para fortalecer aún más la capacidad del Sistema Único de Salud para atender las necesidades de la población brasileña”, comentó.

Fiocruz pretende movilizar un grupo de trabajo interno de profesores en el área de Vigilancia de la Salud y poner a disposición la experiencia y la capacidad instalada de la institución para la coordinación de redes de colaboración y acciones integradas, similar a lo que ya ocurre con otras secretarías del Ministerio de Salud e instituciones de enseñanza e investigación, a favor de la agenda estratégica nacional e internacional también relacionada con la preparación para emergencias en salud pública.

Para la coordinadora general adjunta de Educación de la Fiocruz y coordinadora del Programa VigiFronteras-Brasil, Eduarda Cesse, ante el actual escenario epidemiológico, la necesidad de capacitación y reducción de las desigualdades en el acceso a la educación y la formación de profesionales para el trabajo en el SUS en la Amazonía son complejos y desafiantes. “Debido a la gran extensión geográfica y a la diversidad de poblaciones y ecosistemas, es fundamental brindar oportunidades de formación para profesionales de diversos niveles, teniendo en cuenta las especificidades locales y regionales, las particularidades socioculturales y ambientales, la logística y la infraestructura de la región”, dijo Eduarda.