Coordenadoras do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz apresentam trabalhos em congresso de internacionalização de educação no Uruguai

As coordenadoras do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz, participaram, entre os dias 17 e 19 setembro, do V Congreso de Internacionalización de la Educación Superior, em Paysandú, interior do Uruguai. Os trabalhos apresentados foram fruto da experiência educacional inovadora gerada ao longo pela primeira edição do programa.

Eduarda Cesse, coordenadora geral, e Adelia Araújo, coordenadora de gestão, participaram de uma mesa temática sobre cooperação internacional e alianças estratégicas. A primeira apresentou o trabalho “Rede de cooperação sul-sul para a formação de profissionais em saúde: avanços, desafios e perspectivas das ações fomentadas pela Fiocruz - Brasil”, no qual relatou as lições aprendidas com as iniciativas com países sul-americanos e Moçambique (Programa Educacional em Sistemas de Saúde/SIS-Saúde Brasil/Moçambique). Os resultados dos programas reforçam a relevância contínua dessas iniciativas e seu papel estratégico na capacitação em saúde pública, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a resiliência das nações envolvidas.

Já Adelia abordou o tema “Disciplinas Transversais da Fundação Oswaldo Cruz: possibilidades para cooperação internacional”, na qual relatou a experiência de implementação de oito disciplinas transversais entre cursos de pós-graduação da Fiocruz, entre os quais o Programa VigiFronteiras-Brasil e o Programa VigiLabSaúde-Fiocruz. Segundo a experiência, realizar a formação de mestres e doutores oriundos de diferentes países da América do Sul usando essa iniciativa oferece condições de identificar as demandas que podem retroalimentar os conteúdos das disciplinas e os diferentes planos de cursos com experiências locais; reduzir os custos de expansão e fortalecer a cooperação Sul-Sul por meio de parcerias estratégicas.

Por usa vez, Andréa Sobral, coordenadora acadêmica, apresentou o trabalho “VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz: educação, saúde indígena e cooperação transfronteiriça como pilares da inclusão social”, no formato de pôster. O relato da experiência demonstrou que investir em diversidade, interculturalidade e políticas públicas afirmativas e integradas é estratégico para fortalecer sistemas de saúde resilientes, capazes de responder a crises sanitárias e ambientais; promover equidade, valorizando saberes tradicionais e garantindo representatividade; e construir relações diplomáticas baseadas em respeito mútuo e desenvolvimento regional.

As iniciativas apresentadas no evento mostraram que a cooperação internacional na área da educação colabora diretamente para o enfrentamento de desafios sanitários e constrói pontes para a inclusão social e a redução de vulnerabilidades entre países do sul global.