Alunos do Mestrado Profissional do Programa VigiLabSaúde-Fiocruz participam de última disciplina no Rio de Janeiro

O mestrado profissional do Programa VigiLabSaúde-Fiocruz está entrando na reta final. Ao longo desta semana, os alunos se reuniram no Rio de Janeiro, para a disciplina Seminários Avançados III, último encontro antes da apresentação dos trabalhos de conclusão do curso. Ao longo da semana, as atividades aconteceram na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz). Os 28 trabalhos dos alunos foram apresentados, presencial ou remotamente. Seus aspectos metodológicos, quantitativos e qualitativos e técnicas utilizadas, assim como os resultados obtidos, foram discutidos e avaliados pelos orientadores, docentes convidados e colegas de classe.

Os projetos de dissertação envolvem temas como vigilância da febre maculosa, perfis epidemiológicos da sífilis gestacional e congênita, controle e mortalidade por tuberculose, avaliação de rede diagnóstico da tuberculose, avaliação da estratégia de controle da leishmaniose visceral, vigilância sentinela de síndrome gripal, análise de fatores de risco, casos e óbitos por leptospirose, controle de qualidade laboratorial do diagnóstico de malária, indicadores de qualidade na gestão de laboratórios de referência, vigilância laboratorial da Aids, perfil epidemiológico da meningite, características epidemiológicas dos casos de Covid-19, vigilância da rubéola e sarampo e distribuição espacial e incidência da hanseníase, entre outros temas. Todos já se qualificaram. A expectativa é que todos os trabalham sejam defendidos até novembro.

“A semana foi ótima, produtiva. Foi muito importante para nós termos essa visão externa e altamente qualificada pontuando as necessidades de melhoria na reta final”, comentou a aluna Aline Marinho, mestranda do Sergipe. Já a aluna Suely Reis, também achou a semana intensa, produtiva e emocionante. “Por ter sido presencial, estou mais tranquila e confiante com esse processo de construção dos resultados do nosso trabalho para defesa da dissertação. A proximidade ajudou ainda mais na absorção das informações”.

ABERTURA - A programação começou na segunda-feira (29/7), com o acolhimento dos alunos no Salão de Conferências do Centro de Documentação e História da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (CDHS/COC). Cristina Guilam, assessora da Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação (VPEIC), representou a vice-presidente, Cristiani Vieira Machado, e ressaltou a importância da disciplina. “É um momento em que alunos têm a oportunidade de ouvir os colegas e os professores para aperfeiçoar os trabalhos que estão realizando”. Ela agradeceu, ainda, ao consórcio de programas de pós-graduação da Fiocruz responsável pela iniciativa. “Acreditamos muito no consórcio de programas como uma força para formação em nível de pós-graduação. E na oportunidade de formação de uma rede colaborativa profissional entre os alunos participantes”, ressaltou.

 

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Gideon Borges, pesquisador da ENSP/Fiocruz, representou a vice-diretora de Ensino da Escola, Enirtes Caetano, na recepção. Na sua fala, ele enfatizou a disciplina como um momento de “incubadora” de ideias. “Que as boas ideias sejam germinadas e ganhem força e vigor que precisam ter para que, com a colaboração dos colegas e docentes, tomem a proporção esperada para se desdobrem em produtos técnicos e tecnológicos que promovam mudanças na área de vigilância em saúde”.

Andréa Sobral, coordenadora acadêmica do VigiLabSaúde-Fiocruz, desejou a todes uma semana produtiva. “Teremos dias de muito diálogo, troca, discussão e afinamento para defesa das dissertações. Que a gente consiga contribuir com vocês na reta final na preparação da conclusão dos trabalhos”, comentou. Eduarda Cesse, coordenadora geral, falou da emoção deste momento coletivo presencial. “Estejam abertos para ouvir os professores e os colegas, para colaborar, dar e receber insights”. Já Adelia Araújo, coordenadora de gestão do VigiLabSaúde/Fiocruz, deu boas-vindas aos presentes reforçando a importância dos trabalhos enquanto produtos técnicos e tecnológicos para aperfeiçoamento de processos e da gestão do SUS. “Que toda troca e construção de conhecimento seja feita com afeto, como se faz uma verdadeira educação de qualidade”, declarou.

PALESTRA – Depois da abertura, Eduarda Cesse, que também é Coordenadora Geral de Educação da VPEIC/Fiocruz, ministrou a palestra “Produtos técnicos e tecnológicos no Mestrado Profissional” com o objetivo de aprofundar as discussões sobre o conceitos e os formatos de produções finais indicados pela Capes para programas de pós-graduação profissional.

Além de explicar como vem se dando a construção das grades curriculares, customizadas de acordo com as demandas pelos cursos e de acordo com o perfil dos público-alvo, apresentou que desafios ainda são enfrentados para a formação profissional, a exemplo da dicotomia entre a formação acadêmica do corpo docente e a necessidade de realizar pesquisas orientadas para os problemas emergentes da atividade profissional dos discentes.

Falou, ainda, da necessidade de enfatizar o conhecimento teórico-metodológico como base para a pesquisa operacional. “Todos os produtos são construídos com base no arcabouço científico, fruto de discussão teórico-metodológica realizada ao longo da sua elaboração”, ressaltou. Ao final, mostrou quais são os produtos técnicos e tecnológicos apresentados com mais frequência nos mestrados profissionais da Fiocruz. A disciplina foi encerrada com uma visita ao emblemático Castelo da Fiocruz.

O VigiLabSaúde-Fiocruz é um programa que visa a capacitação de profissionais por meio de uma sólida formação em mestrado e doutorado, envolvendo profissionais de todo o país. Tem como objetivo contribuir para uma resposta rápida frente aos desafios de saúde pública que acometem diferentes regiões do Brasil. Clique aqui para saber mais sobre o programa.

Anexos
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