Programas VigiFronteiras-Brasil e VigiLabSaúde-Fiocruz são tema de trabalho apresentado na Conferência de Saúde Pública da Lusofonia
Os Programas VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz e VigiLabSaúde-Fiocruz são temas do trabalho apresentado na Conferência de Saúde Pública da Lusofonia. O encontro, que pretende promover o intercâmbio de conhecimentos e a cooperação em saúde pública entre os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), acontece nos dias 11 e 12 de novembro no Centro de Congressos de Lisboa, em Portugal.
“Fortalecendo a Vigilância em Saúde: iniciativas colaborativas e abordagens inovadoras em regiões fronteiriças" será apresentado no formato pôster pela coordenadora geral dos programas, Eduarda Cesse, e pela coordenadora acadêmica, Andréa Sobral. O trabalho trata como a abordagem inovadora dos cursos, que empregam metodologias híbridas, vem proporcionando aprendizado flexível e adaptável voltado para profissionais de saúde de várias regiões do Brasil e do exterior, visando prepará-los para enfrentar os desafios da atuação da vigilância em saúde em regiões fronteiriças e em emergências em saúde pública.
O formato relatado no estudo conta com uma abordagem interdisciplinar e abrange tanto aspectos teóricos quanto práticos. Os resultados destacam o sucesso na formação de profissionais e o impacto positivo na saúde pública e nos sistemas de saúde brasileiro e dos países de origem dos alunos, bem como a importância dessas iniciativas e seu potencial global.
Outros dois trabalhos que contam com a participação das coordenadoras dos programas serão apresentados: “Disciplinas Transversais: Modelo Fiocruz de Educação Flexível e Acessível”, foi elaborado por Adelia Araújo, coordenadora de gestão, e equipe. Ele mostra como esse formato promove a integração de seus programas de Pós-Graduação, oferecendo uma base comum que desenvolve habilidades críticas, pensamento sistêmico e trabalho em equipe, com uma abordagem flexível e acessível. Também garante uma maior acessibilidade educacional para áreas com recursos limitados, com impacto positivo na formação de profissionais de saúde pública, com uma alta possibilidade de replicação internacional. Ou seja, o modelo da Fiocruz pode ser adaptado às necessidades específicas de diferentes regiões e países.
Já “Rede de formação para o fortalecimento de sistemas de saúde: Cooperação Estruturante Brasil – Moçambique”, liderado por Eduarda Cesse, descreve como a cooperação estruturante entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) entre os anos de 2008 e 2023 tem sido fundamental para o fortalecimento dos sistemas de saúde do país africano, especialmente na capacitação de profissionais e no enfrentamento de desafios epidemiológicos. Também apresenta os resultados – 70 profissionais formados e outros 42 em andamento – e as lições aprendidas.