VigiFronteiras-Brasil e nova iniciativa em parceria com a França

O Programa VigiFronteiras-Brasil começou a ter seus primeiros desdobramentos. Além de ter dado início à formação de 75 brasileiros e estrangeiros em cursos de mestrado e doutorado, passou a contribuir para a construção de nova iniciativa na área de vigilância em saúde nas fronteiras em parceria com a França. De 1 a 3 de fevereiro, a pesquisadora Eduarda Cesse, coordenadora Geral Adjunta e do Stricto Sensu da VPEIC/Fiocruz e coordenadora do VigiFronteiras-Brasil, participou do primeiro Workshop sobre o Programa de Vigilância Transfronteiriça em Saúde da Guiana Francesa e Estado do Amapá. O pesquisador Paulo Peiter (IOC/Fiocruz), docente do programa, também esteve presente.

As reuniões aconteceram na Agência Regional de Saúde da Guiana Francesa (ARS-GF), em Caiena, capital do território ultramarino francês, e tiveram como objetivo dar início à construção de um programa conjunto de vigilância em saúde que leve em consideração as dimensões transfronteiriças, com foco no monitoramento, vigilância laboratorial e reposta a alertas. O encontro envolveu representantes da Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá, Secretaria de Saúde do Oiapoque, do Laboratório Central do Amapá, ARS-GF, Fundação Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde da França, pesquisadores do Institute Pasteur e do IRD Montpellier. De forma remota, participaram, ainda, representantes do Ministério da Saúde do Brasil (SVS/MS, CGLAB/MS e AISA) e Opas.

A iniciativa deverá ser operacionalizada por um comitê composto por profissionais, gestores e pesquisadores de instâncias estratégicas dois dois países. A expectativa é que o programa seja desenhado durante grupos de trabalhos e oficinas a serem realizadas até junho deste ano. A Fiocruz deve sediar o próximo.