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Mestrado do Programa Vigifronteiras-Brasil/Fiocruz alcança marca das 10 primeiras dissertações defendidas

O Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz) chegou à marca das 10 primeiras dissertações defendidas cumprindo as expectativas da qualidade da produção acadêmica resultante apresentada. Nas defesas, os alunos demonstraram profundo conhecimento e domínio sobre os temas relacionados à vigilância em saúde nas fronteiras brasileiras com os países sul-americanos.

Duas das dissertações contaram com avaliadores externos à América Latina, da Universidade da Califórnia e do Instituto o Institut de Recherche pour le Développement (IRD/França). A coordenadora acadêmica do programa, professora Andréa Sobral, ressaltou a qualidade excepcional dos trabalhos e a relevância dos temas abordados.

“Os estudantes não apenas apresentaram pesquisas inovadoras, mas também trouxeram contribuições substanciais para a área, marcando um avanço significativo no conhecimento científico sobre vigilância de fronteiras. As defesas se destacaram por apresentações claras e bem estruturadas, evidenciando a capacidade dos alunos em comunicar de maneira eficiente suas ideias”, comentou. Ela ressaltou, ainda, a competência e o comprometimento do corpo docente como fundamentais para o sucesso dessas defesas, orientando os mestrandos de maneira competente ao longo do processo de construção e desenvolvimento das dissertações.

A importância dos trabalhos apresentados vai além da esfera acadêmica, impactando diretamente as regiões de fronteira brasileira com os países da América do Sul. Os alunos, em sua maioria, atuam nestas áreas, consolidando uma qualificação que se reflete na melhoria da vigilância em saúde, contribuindo para o avanço do Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira, a seguir, as matérias que preparamos sobre as dissertações do Programa Vigifronteiras-Brasil/Fiocruz apresentadas até o momento.

1. Análise da aplicação dos testes de diagnóstico rápido (TDRs) de malária no município de Oiapoque-AP, entre os anos de 2015 a 2020 - Anaytatyana Maciel

2. Análise espacial da malária na região transfronteiriça franco-brasileira (Oiapoque/AP - Guiana Francesa) no período de 2016 a 2021 - Igor Fernando dos Anjos Barros 

3. Nível de conhecimento sobre as formas biomédicas de prevenção do HIV em minorias sexuais e de gênero no Brasil em 2021 um estudo epidemiológico transversal -  Kayser Rogério Oliveira da Silva 

4. Os efeitos da pandemia de Covid-19 em mulheres vivendo com HIV no território de fronteira - Cristianne Bressan Vital de Souza 

5. O perfil epidemiológico dos portadores de tuberculose nas cidades gêmeas e faixa de fronteira do Brasil de 2012 a 2021- Tatiana Scheidt 

6. Políticas públicas contra a raiva humana do Brasil, Colômbia e Peru - Larissa Ribas de Lima      

7. Análise da distribuição temporal das neuropatias periféricas, na 9ª Regional de Saúde do Estado do Paraná, no período de 2008-2022 - Pamela Cristina Fragata dos Santos

8 – Redes Vivas: o processo de trabalho de um agente indígena na atenção primária à saúde em Manaus, Amazonas – Aline Artini

9 – Ações e Desafios da Resposta do Sistema de Saúde a Covid-19: Estudo de Caso em dois municípios da tríplice fronteira amazônica - Augusto Nunes

10 - Avaliação da ocorrência da Leishmanioses em cães domiciliados do município de Oiapoque/Amapá, região de fronteira franco-brasileira Dennis Ventura Magalhães


Programa é oferecido por meio de consórcio entre programas de pós-graduação da Fiocruz

O Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz é de responsabilidade da Fiocruz e realizado por meio de um consórcio entre os Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul. Conta com a parceria da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério das Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Além de alunos brasileiros que atuam nas fronteiras brasileiras com os demais países da América do Sul, o programa conta com a participação de alunos da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru. Outras apresentações de dissertações estão previstas para acontecer ainda em dezembro e no primeiro semestre de 2024. Já as defesas de tese do doutorado começam em 2025. O Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz deve lançar o edital do seu segundo processo seletivo no primeiro semestre de 2024. Mais informações no site https://formacaovigisaude.fiocruz.br/.