Os alunos do Mestrado Profissional do Programa em Saúde Pública com foco na vigilância, preparação e resposta a eventos de importância nacional (VigiLabSaúde-Fiocruz) participaram, ontem (27), do 1° Painel de Vigilância Laboratorial. A atividade abriu a disciplina Seminários Avançados 1, da qual participam, até o dia 1° de dezembro, na Fiocruz Brasília.

A articulação e integração de dados e ações seria vantajosa para o combate à raiva no Brasil, na Colômbia e no Peru. Essa é uma das conclusões do estudo concluído recentemente pela veterinária e pesquisadora Larissa Ribas de Lima. Ela mapeou como os três países encaram o problema de extrema importância para a saúde pública, devido a sua letalidade de aproximadamente 100%.

A tuberculose é curável, mas o Brasil ainda apresenta altas taxas de incidência e mortalidade pela doença. Para reverter esse quadro e oferecer melhor assistência de saúde à população, o país precisa reforçar ações de fronteira, fortalecer pesquisa e aprofundar o entendimento das características específicas de cada região.

A pandemia de Covid-19 trouxe desafios extras para a prestação de serviços de saúde para populações vivendo com HIV/Aids. A pesquisadora Cristianne Bressan documentou as dificuldades enfrentadas por mulheres que recebem tratamento para HIV na região de fronteira do Brasil.

A Fundação Oswaldo Cruz promove, no dia 27 de novembro (segunda-feira), o 1º Painel sobre Vigilância Laboratorial, uma iniciativa integrante do Programa VigiLabSaúde-Fiocruz. O evento, marcado para as 14h, será transmitido ao vivo no canal oficial da Fiocruz no YouTube (youtube.com/fiocruz).

Em uma pesquisa com mais de 20 mil entrevistados, o pesquisador Kayser Rogério Oliveira da Silva descobriu que as minorias sexuais e de gênero vivendo com HIV demonstram conhecimentos satisfatórios sobre transmissão e prevenção da doença.

O pesquisador Igor Fernando dos Anjos Barros mapeou, compilou e cruzou dados de diferentes órgãos governamentais e científicos para criar um panorama do combate à malária na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa.

Embora não sejam o padrão ouro na detecção de malária, os Testes de Diagnóstico Rápidos (TDR) se mostraram cruciais na estratégia de combate e tratamento da doença em áreas de difícil acesso, fronteiriças e com população exposta à alta vulnerabilidade.

Os primeiros trabalhos de conclusão do mestrado do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz começaram a ser apresentados. As defesas aconteceram remotamente nos dias 20 e 23 de outubro e as alunas foram aprovadas.